Terça, 26 Dezembro 2017 10:30

Safra de soja brasileira deve ser 3,77% menor

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19,288 milhões/t, de acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica

A Secretaria de Agricultura do Paraná reduziu sua estimativa de produção de soja no estado de 19,41 milhões de toneladas para 19,288 milhões/t. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica isso representa um volume 3% inferior à safra anterior.

Segundo o informe semanal, 88% dos cultivos se encontrava em condição boa, contra 97% de um ano atrás. A comercialização atingiu 13% da produção esperada, mesmo percentual de um ano atrás, lembra o analista Luiz Fernando Pacheco.

No Rio Grande do Sul o relatório semanal da Emater indicou que os cultivos de soja estão tendo um crescimento “muito lento” devido às altas temperaturas e à baixa umidade do solo: “O retorno das precipitações no último domingo moderou em parte o quadro dos cultivos. Nas horas mais quentes as plantas apresentam sintomas de estresse hídrico”.

Por sua vez, a Associação Brasileira de Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) atualizou suas projeções sobre o complexo de soja em relação ao relatório de 12 de dezembro. Foi mantida a estimativa de produção de 109,5 milhões/t (113,8 milhões/t da safra anterior). O ano comercial em curso deverá encerrar com exportações de 67,8 milhões/t e estoques finais de quase 6 milhões/t.

De acordo com mapas climáticos analisados pela Consultoria AgResource, as precipitações intensas continuam sendo previstas para uma ampla região do Sul do Brasil e Norte da Argentina. No entanto, no Rio Grande do Sul, as chuvas deverão se concentrar sobre o norte do estado, com dificuldades na formação e chegada de novos índices pluviométricos para o extremo sul brasileiro.

“As regiões do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, e pequenas partes do sul do Mato Grosso e sudoeste de Goiás deverão presenciar totais de 80-120mm acumulados nos próximos 5 dias. Além do mais, todas as principais regiões sojicultoras do Brasil deverão ser regadas com chuvas de +25mm até o fim de dezembro, apenas com o Rio Grande do Sul sendo um ponto de preocupação. Na Argentina, o padrão mais molhado deve perdurar até o fim de 2017, trazendo a recuperação parcial dos níveis de umidade do solo”, aponta a ARC.

 

Fonte: Agrolink