Sexta, 31 Agosto 2018 17:25

Inseminação artificial e manejo de fêmeas são temas de formação para suinocultores

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As principais orientações a respeito do manejo de fêmeas de alta produtividade e os cuidados para uma inseminação artificial de sucesso em suínos foram tema do segundo módulo do Programa Anual de Capacitação de Suinocultores (Qualificases), realizado em Conceição do Castelo, dia 23 de agosto.

 

A iniciativa, promovida pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES), foi feita com o apoio da empresa DB Genética Suína, que promove um Circuito de palestras em todo o Brasil.

 

Para o médico veterinário Renato Rosa, consultor em produção, sanidade e manejo de suínos pela 3R Consultoria Especializada, o produtor precisa estar atento a uma programação estruturada e prévia para garantir melhor rendimento.

 

“Não espere o seu mapa de cobertura perder uma fêmea para você pensar nas leitoas. Ou a granja produzir mal para aumentar a idade de desmame do leitão. É preciso olhar além do alcance”, defendeu o especialista.

 

“Primeira coisa é trabalhar com uma política de descarte de fêmeas, levando em consideração a taxa de mortalidade. Afinal, qual a meta que quero alcançar? A partir daí traço minha meta de descarte por produtividade”, complementa.

 

O médico veterinário explica que, de acordo com a meta, as leitoas que não alcançarem o estabelecido, devem ir para o abate para não prejudicar a produtividade da granja. Contudo, é preciso atenção diante do primeiro parto, pois, ainda que esteja abaixo do previsto, o segundo e o terceiro podem recuperar a diferença.

 

“Não podemos deixar de investir nas leitoas. Tudo vem a partir delas, que são os reais diamantes da granja”, esclarece Renato.

 

Com relação à idade da primeira cobertura, ele orienta a faixa entre 240 e 250 dias. Outro ponto fundamental é o diagnóstico do cio, que incide gravemente na boa inseminação.

 

“Para tanto precisamos de funcionários bem preparados, capazes de compreender cada etapa do processo”, complementa.

 

PALESTRA

 

 

Inseminação artificial

 

Para o supervisor de Pesquisa e Desenvolvimento da DB Genética Suína, o médico veterinário Diego Alkmin, quando o assunto é inseminação artificial de qualidade, etapas como transporte, recepção na granja, conservação e formas de uso das doses de sêmen precisam ser feitas com perfeição.

 

“O transporte é feito em veículos próprios, com controle de temperatura, monitoramento e condutores treinados. A frequência das entregas varia conforme o desmame”, pontua.

 

Na chegada das doses à granja, o choque de temperatura e luz pode trazer problemas, por isso convém que haja alguém para receber e guardar imediatamente na conservadora.

 

“A qualidade dessas conservadoras também é importante. Muitos usam geladeiras adaptadas, mas não são indicadas, pois não possuem sistema de aquecimento. A temperatura ideal fica na faixa dos 15 a 18 graus”, esclarece Diego.

 

DIEGO

 

No tocante ao manejo na hora da utilização, o procedimento popular de agitar as doses não é indicado. Além disso, orienta-se que haja controle de qualidade do conteúdo na granja, não só por parte do fornecedor.

 

 

Suinocultura capixaba em alta

 

Na opinião do gerente técnico-comercial da DB na região Sudeste e Nordeste, Rodrigo Pimenta Silva, a suinocultura do Espírito Santo está cada vez mais tecnificada e preparada para seguir crescendo.

 

“A implementação de tecnologias inovadoras que aumentam a produtividade cresce a olhos vistos por aqui. A suinocultura capixaba está na vanguarda do setor e só tende a aumentar graças a toda essa modernização”, pontua.

 

RODRIGOS

 

Segundo ele, o objetivo do Circuito Nacional DB Genética Suína é levar tecnologia, informações e promover a interação entre os produtores a partir de palestras técnicas sobre temas relevantes. Os encontros buscam compartilhar avanços recentes no programa de melhoramento genético.

 

Ao final do encontro, os participantes do evento saborearam uma deliciosa pizza suína, iguaria preparada ao forno e que mostra de maneira especial toda a versatilidade da proteína.

 

PIZZA

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação ASES

Última modificação em Sexta, 31 Agosto 2018 17:41