Quarta, 05 Setembro 2018 14:31

Milho: Mercado ainda opera tecnicamente nesta 4ª feira e mantém ligeiras quedas na Bolsa de Chicago

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As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) permanecem em campo negativo durante o pregão desta quarta-feira (5). Perto das 12h32 (horário de Brasília), os principais vencimentos do cereal recuavam entre 1,50 e 2,00 pontos. O contrato setembro/18 era negociado a US$ 3,53 por bushel, enquanto o dezembro/18 operava a US$ 3,66 por bushel.

 

 

De acordo com informações da Reuters internacional, "o mercado opera de maneira técnica essa semana. E as expectativas de grandes colheitas nos Estados Unidos mantêm o tom baixista nos negócios".

 

 

Ainda no final da tarde desta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reduziu de 68% para 67% o índice de lavouras em boas ou excelentes condições. O percentual de plantações em situação regular subiu de 20% para 21%.

 

 

O departamento ainda destacou que 12% das lavouras permanecem em condições ruins. Cerca de 22% das plantações de milho estão em fase de maturação. A média da semana anterior era de 10%.

 

 

Ainda hoje, o departamento reportou a venda de 101,736 mil toneladas de milho ao México. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da campanha 2018/19.

 
 

Enquanto isso, na bolsa brasileira, os futuros do milho operam em campo negativo na sessão desta quarta-feira (5). Os vencimentos do cereal exibiam perdas entre 0,45% e 0,53%, às 11h53 (horário de Brasília). O contrato novembro/18 operava a R$ 43,29 a saca e o janeiro/19 trabalhava a R$ 44,20 a saca.

 

 

As cotações acompanham as quedas registradas nos preços internacionais. Já o dólar, importante na composição dos preços, trabalha em ligeira alta nesta quarta-feira e, às 12h31 (horário de Brasília), era cotado a R$ 4,159 na venda, com ganho de 0,13%.

 

 

"O dólar opera com leves oscilações ante o real nesta quarta-feira, com o mercado ainda cauteloso com a guerra comercial entre os Estados Unidos e seus parceiros e turbulências enfrentadas por países emergentes, além do quadro eleitoral doméstico", informou a Reuters.

 

 

Por: Fernanda Custódio

Fonte: Notícias Agrícolas