O “novo normal”, termo usado para descrever os tempos que enfrentamos desde o início da pandemia, tentou criar a concepção de uma reinterpretação da vida em sociedade, com as adaptações necessárias para a superação da crise sanitária global. A ideia do “anormal” – aqui tomo a liberdade de adaptar o conceito em questão – traz a ideia de algo fora do padrão e desperta sentimentos como insegurança e medo.
Mas anormalidades não descrevem, necessariamente, pontos negativos. Vejamos o desempenho “anormal” das exportações de carne suína. Em 2020, superamos pela primeira vez 1 milhão de toneladas exportadas. Em um ano, saltamos de 70 para 93 mercados abertos para o setor brasileiro. E a perspectiva para o ano corrente é de alcançar níveis de embarques ainda maiores, impulsionados pelo mercado internacional.
Fonte: Globo Rural