Quarta, 09 Novembro 2016 10:35

Commodities recuam de forma generalizada após vitória de Trump

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As commodities recuam de forma generalizada na manhã desta quarta-feira, 9 de novembro, após a chegada do resultado das eleições nos Estados Unidos que mostra Donald Trump como novo presidente do país. A reação do mercado financeiro é bastante intensa, índices acionários recuam mais de 5% nos Estados Unidos, na Ásia, na Europa, moedas estão voláteis e os investidores ainda tentando entender como fica o mundo a partir de hoje.

 

Assim, as commodities agrícolas se juntam à esse movimento negativo, mesmo que inicialmente, e recuam nas principais bolsas mundiais. Em Chicago, os futuros da soja testaram, mais cedo, baixas mais acentuadas, porém, por volta de 7h50 (horário de Brasília), as posições mais negociadas cediam entre 8,75 e 9,25 pontos, mas conseguiam ainda - com exceção do novembro - manter os US$ 10,00 por bushel. Entre os futuros do milho e do trigo, perdas de pouco mais de 4 pontos.

 

Em Nova York, o café cedia mais de 2%, o açúcar mais de 1,59% e o algodão, mais de 0,6%. As baixas do petróleo, que também foram mais intensas mais cedo, perto das 8h (Brasília), eram de pouco mais de 0,44%, com o barril se mantendo ainda na casa dos US$ 44,00. Ao mesmo momento, o dólar index perdia 0,32%.

 

O dia promete bastante volatilidade, no entanto, especialistas internacionais já vinham alertando para que a reação do mercado no dia seguinte ao das eleições não deverá indicar seu comportamento daqui em diante mesmo frente à vitória do candidato republicano, que traz um mudança bastante profunda para o governo dos Estados Unidos.

 

"Isso pode não se tornar um completo desastre, já que ainda se sabe muito pouco sobre o que Donald Trump fará, de fato, e por ora, ainda é difícil adivinhar o que irá realmente mudar. Mas, o que nós não podemos garantir é qualquer 'senso de negócios' com o qual já estamos acostumados poderá se visto hoje, e é isso que está assustando os mercados", disse um trader britânico ao portal internacional Agrimoney.

 

Fonte: Notícias Agrícolas - Carla Mendes