Sexta, 24 Março 2017 10:12

NOTA À IMPRENSA "Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)"

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ABPA

 

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) vem à público manifestar sua preocupação quanto às consequências econômicas e sociais decorrentes da Operação “Carne Fraca”, tanto entre os consumidores brasileiros quanto no mercado internacional.


Indicadores apontam para fortes retrações nos níveis de exportações de produtos cárneos do Brasil, com a suspensão das vendas para diversos dos mais importantes mercados importadores da Ásia, Europa, África e América.


Contra este cenário, Governo e setor privado rapidamente deram início à uma reação diante das informações que ganharam o mundo, sobre a absolutamente equivocada ideia de problemas sistêmicos na qualidade da carne do Brasil.  É notável o empenho governamental em apresentar detalhados esclarecimentos para o mundo.


Neste contexto, é fundamental que se mantenham discursos objetivos, que evitem sustentar a ideia de fraudes sem a conclusão das averiguações.  


A ABPA reitera seu repúdio a fraudes e defende a plena investigação dos fatos e punição dos envolvidos.  


Ao mesmo tempo, a associação enfatiza a importância de que não se repitam os equívocos cometidos no tocante à divulgação da Operação – os quais, destacamos, foram isolados dentro do reconhecido trabalho da Polícia Federal.  Especulações sobre informações não reveladas apenas aumentam os prejuízos à Sociedade Brasileira.  Que o processo investigativo seja efetivado e concluído com responsabilidade e comprometimento com as instituições e com o país.


O Brasil é líder mundial nas exportações de carne de frango e quarto maior exportador de carne suína.  Graças ao trabalho de órgãos governamentais, associações e empresas, o Brasil é reconhecido pela denominação de origem de qualidade de suas carnes, em caminho semelhante ao percorrido por suíços com relógios, franceses com vinhos, japoneses e alemães com carros, entre outros exemplos.


A carne de frango é a mais consumida pelo brasileiro atualmente, com média anual superior a 40 quilos por habitante. Em terceiro lugar, a carne suína tem consumo médio de 15 quilo por habitante.  


São números que atestam o papel protagonista assumido pelos setores na segurança alimentar do Brasil e do mundo.  Uma posição que, agora, lutamos para manter, juntamente com os 4,1 milhões de empregos diretos e indiretos gerados pela avicultura e pela suinocultura do país.


Temos plena confiança nas instituições do Brasil.  A população também pode continuar a confiar no produto brasileiro.

Fonte: ABPA

Última modificação em Sexta, 24 Março 2017 13:16