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17 Dez

ASES marca presença no Pork Pinnacle 2025, em Florianópolis

Publicado em: 17 Dez 2025

ASES marca presença no Pork Pinnacle 2025, em Florianópolis
Foto: Divulgação Conexão ES



A suinocultura capixaba esteve representada em um dos encontros mais estratégicos do setor no Brasil. O presidente do CD da Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES), Marco Aurélio Mosquini, e o diretor executivo Nélio Hand participaram do Pork Pinnacle 2025, realizado em 26/11, em Florianópolis (SC).

O evento reuniu autoridades, lideranças setoriais, especialistas e executivos para discutir temas centrais para o futuro da suinocultura nacional, como inovação, biossegurança, genética, mercados globais e os desafios que devem orientar a produção nos próximos anos, especialmente com foco em 2026.

Promovido pelo Grupo agriNews Brasil, com apoio do Sindicarne-SC e do ICASA, e patrocínio da Agroceres PIC e da MSD Saúde Animal, o Pork Pinnacle aconteceu no Hotel Costa Norte Ponta das Canas e contou com um grupo seleto de convidados que são referência na cadeia produtiva da carne suína.

Para o presidente da ASES, Marco Aurélio Mosquini, a participação no Pork Pinnacle reforça o posicionamento da suinocultura do Espírito Santo diante das transformações tecnológicas, das exigências sanitárias e das mudanças de mercado que impactam o setor.

Além de acompanhar debates estratégicos, a presença da ASES possibilitou novas conexões com lideranças de diferentes regiões do país, ampliando o diálogo sobre temas como biossegurança, certificação sanitária, modernização das granjas e competitividade regional.

Debates estratégicos para o futuro do setor

Entre os principais pontos discutidos durante o Pork Pinnacle 2025, esteve a avaliação de que a vantagem sanitária brasileira, embora fundamental, não se sustenta sozinha. Durante painel que contou com a participação de representante do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), foi destacada a meta de, até 2027, submeter à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o pleito para que o Brasil seja reconhecido como livre de Peste Suína Clássica.

Outro tema recorrente nos debates foi o custo e a disponibilidade de grãos, especialmente o milho, insumo essencial para a alimentação animal. Foi lembrado que, atualmente, cerca de 71% de todo o milho consumido na nutrição animal no Brasil é utilizado na região Sul, que opera com déficit de produção, pressionando custos e logística.

Do lado da demanda, também houve preocupação com o fortalecimento do mercado interno de carne suína. Embora o consumo per capita tenha avançado nos últimos anos, os especialistas destacaram que ainda há grande potencial de crescimento, sobretudo em regiões fora do eixo Sul-Sudeste.

Para os líderes presentes, o principal desafio colocado pelo Pork Pinnacle 2025 foi transformar a leitura de riscos e oportunidades em uma agenda concreta, institucional, empresarial e setorial, que permita à suinocultura brasileira utilizar sua vantagem sanitária como alavanca de competitividade, e não como único pilar, em um cenário global cada vez mais disputado.

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