Terça, 15 Setembro 2020 13:42

Receita da exportação de carne suína vem crescendo mais que volume embarcado, e setembro pode ter recorde

Avalie este item
(0 votos)

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal divulgados nesta segunda-feira (14), as exportações de carne suína nos primeiros oito dias úteis de setembro tiveram bom resultado, conforme classifica o analista de mercado da Agrifatto Consultoria, Yago Travagini. 

 

Segundo ele, a elevação dos preços foi maior do que a do volume embarcado, e as exportações brasileiras devem ser beneficiadas com o caso de Peste Suína Africana detectado na Alemanha na última quinta-feira (10). É possível, inclusive, que haja um recorde para um mês de setembro.

 

A média diária paga pela carne suína exportada na segunda semana de setembro foi de US$ 9.552.787, quantia 54,35% superior ao valor de US$ 6.189.088, praticados no mesmo mês do ano passado. O valor da média diária no começo deste mês é 2,3% maior do que o registrado em agosto, US$ 9.337.681.

 

As toneladas por média diária embarcada da carne suína, 4.123,227 no começo deste mês mês, são 54,61% maiores do que as 2.666,838 registradas em setembro de 2019. A quantia embarcada no início de setembro foi 1,27% menor do que as 4.176,421 toneladas por média diária no fechamento de agosto.

 

Em relação ao preço pago por tonelada, o recuo em setembro está estimado em 0,17%, quando comparados os US$ 2.316,822 praticados atualmente contra os US$ 2.320,758 no mesmo mês do ano passado. O pagamento por tonelada em setembro é 3,6% maior do que no encerramento de agosto, US$ 2.235,809.

 

SETEMBRO/20 VERSUS SETEMBRO/19

O faturamento nos quatro primeiros oito dias úteis de setembro com as exportações de carne suína foi de US$ 76.422.302, o que representa cerca de 58,8% com a receita com a venda do produto em setembro de 2019, que foi de US$ 129.970.865. 

 

As 32.985,82 toneladas exportadas por enquanto representam 58,89% do volume embarcado no mesmo mês do ano passado, 56.003,613 toneladas. 

 

Fonte: Notícias Agrícolas