O último levantamento do IBGE, relativo ao quarto trimestre de 2016, aponta que os abates de frangos efetivados no ano passado em estabelecimentos sob inspeção (federal, estadual ou municipal) registraram aumento de 1,11% no número de cabeças abatidas e resultaram em uma produção de carne de frango 0,77% superior à de 2015.

Confirmando números do próprio setor divulgados no decorrer de 2016, a redução decorrente das dificuldades de produção (alto custo e baixa disponibilidade de milho) concentrou-se no segundo semestre do ano, período em que o número de cabeças abatidas recuou 4,14% e o volume de carne caiu 2,66%.

Note-se, neste caso, que a redução no volume de carne foi significativamente menor que a redução no número de cabeças abatidas, resultado que pode estar vinculado à decisão (anunciada pelos exportadores) de reduzir a oferta externa de “grillers”. Ou seja: o que seria “griller” e não foi exportado acabou entrando no mercado interno. Naturalmente, com peso maior que o originalmente previsto.

Independente, porém, das reduções ocorridas, o resultado alcançado no segundo semestre foi insuficiente para neutralizar os efeitos da expansão registrada na primeira metade do ano (+6,78% no número de cabeças abatidas; +4,35% no volume de carne produzida). Assim, 2016 foi encerrado com pequeno crescimento, tanto em termos de cabeças abatidas como de carne produzida.

Fonte: AviSite