Segunda, 09 Janeiro 2017 14:03

Mercado brasileiro do milho fecha semana em campo negativo

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Na bolsa brasileira, as cotações do milho finalizaram o pregão desta sexta-feira em campo negativo. As principais posições do cereal encerraram o dia com desvalorizações entre 0,23% e 1,20%. O janeiro/17 trabalhava a R$ 36,50 a saca e o março/17 a R$ 35,06 a saca. O setembro/17 era negociado a R$ 31,22 a saca.

 

As cotações acabaram refletindo a queda mais forte registrada no mercado internacional. Enquanto isso o dólar, outro importante componente de composição dos preços, finalizou a sessão a R$ 3,2218 na venda, com alta de 0,74%. Conforme dados da Reuters, a moeda reagiu aos dados de mercado de trabalho nos EUA, que reforçaram as perspectivas de juros mais altos no país.

 

Já no mercado interno, a semana ainda foi de ligeira oscilação aos preços do milho. Nesta sexta-feira, em Mato Grosso, as praças de Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis, subiram 4,00%, com a saca do cereal a R$ 26,00.

 

No Paraná, as localidades de Ubiratã, Londrina e Cascavel, recuaram 1,69%, com a saca a R$ 29,00. Em Campinas (SP), o dia também foi de queda, em torno de 1,30% e a saca a R$ 38,10 a saca. No Porto de Paranaguá, o preço futuro da safrinha (setembro/17) caiu 3,13%, com a saca a R$ 31,00. Nas demais praças pesquisadas pelo economista do Notícias Agrícolas, o dia foi de estabilidade.

 

Os analistas ainda ponderam que, os negócios permanecem lentos no mercado doméstico brasileiro. De um lado, os compradores ainda tentam forçar os preços para baixo em meio à proximidade da chegada da safra de verão ao mercado e que pode superar as 30 milhões de toneladas. E, de outro, os vendedores ainda estão mais cautelosos nos negócios.

 

Em algumas localidades do país, a colheita já teve início no Sul e no Centro-Oeste e em áreas irrigadas no Sudeste.

 

Fonte: Notícias Agrícolas - Fernanda Custódio