Com o objetivo de elevar o conhecimento sobre o Influenza Aviária com muitas informações e exemplos mundiais, a AVES foi uma das instituições que apoiaram um evento on-line sobre a enfermidade organizado pela Elanco, no último dia 22 de junho, para produtores e responsáveis técnicos.

O encontrou virtual contou com as apresentações do consultor de saúde avícola no Reino Unido, Paul Mcmullin, e da consultora técnica de postura comercial da Elanco, Daniela Oliveira.

Iniciando a sequência de explanações, Mcmullin destacou a experiência recente e as perspectivas da Influenza Aviária na Grã-Bretanha, França, Holanda e nos países importadores; comentou sobre a epidemiologia e a ligação com as aves silvestres; citou a variação por tipo de ave; fez uma análise sobre o “O surto Outono 2022” e explicou sobre a vacinação e seus impactos para os países exportadores e os custos para manter a monitoria de áreas vacinadas.

“A hiper-biosseguridade do galpão continua sendo primordial em todos os setores. É importante manter e melhorar o ‘básico’, ter atenção cuidadosa aos fatores que empurram ou atraem aves infectadas para a zona de biosseguridade, checar se as áreas de biosseguridade da granja estão adequadamente dimensionadas e cercadas, e considerar que pesquisa seria útil para justificar o ajuste das políticas à nova epidemiologia”, comentou Mcmullin.

Logo em seguida, Daniela trouxe um panorama da Influenza Aviária em países da América do Sul, como Argentina, Colômbia e Chile. A consultora técnica de postura comercial da Elanco também fez uma análise dos riscos internos e externos para as granjas e enfatizou o que o Brasil pode aprender com os outros países.

“Podemos pegar como exemplo destes países o trabalho com as aves silvestres e de subsistência; a resposta rápida do serviço oficial e dos avicultores; a eliminação das aves como casos positivos, com destaque para o foco e o perifoco; e o grau de biosseguridade”, concluiu Daniela.