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Ambiência na avicultura: fator-chave para bem-estar e alta conversão alimentar
Publicado em: 01 Abr 2025

Para que o Brasil siga como líder nas exportações de carne de frango, é essencial manter a produtividade em alta dentro das granjas. Nos últimos anos, avanços em genética, nutrição e manejo elevaram o desempenho das aves. Mas um fator se tornou indispensável nessa equação: a ambiência.
Com ciclos produtivos mais curtos e frangos abatidos, em média, com até 45 dias de idade, o desafio passa a ser manter a temperatura corporal ideal durante todo o desenvolvimento das aves.
Mais produtividade exige mais controle
Bernardo Gallo, vice-presidente da Cobb LatCan, explica que o frango moderno passou por uma evolução genética contínua, o que permitiu maior ganho de peso em menos tempo.
De acordo com Gallo, ainda durante o desenvolvimento embrionário, a temperatura deve ser cuidadosamente monitorada. “Nunca devemos ultrapassar 40,6 °C durante o processo de incubação. E após o nascimento, as aves devem ser criadas em ambientes até 0,4 °C mais frios do que as curvas históricas indicam”, afirma.
Tecnologia como aliada do produtor
Os chamados galpões climatizados com ventilação em túnel negativa têm ganhado espaço no campo, permitindo um controle mais preciso de temperatura, umidade e renovação de ar.
Além de melhorar o bem-estar animal, essa tecnologia impacta diretamente na conversão alimentar, tornando o uso da ração mais eficiente. O resultado são frangos mais saudáveis e produtos de maior qualidade para o consumidor.
Brasil como referência mundial
A avicultura brasileira vem se destacando como exemplo global na adoção dessas soluções. Segundo Gallo, o país possui profissionais e empresas referências na área de ambiência.
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