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Analisado o resultado das exportações brasileiras de carnes da primeira semana de agosto sob o ângulo, exclusivo, das exportações globais brasileiras, pode-se afirmar que o mês começou muito bem. Pois as carnes foram o terceiro principal produto exportado no período, ficando atrás, apenas, da soja e do petróleo e seus derivados.

O desempenho da semana é igualmente positivo sob o prisma da receita média diária, por ora alcançando o maior valor dos últimos nove meses. Isto, porém, não significa que as exportações de carnes caminhem pior que as registradas entre agosto e novembro do ano passado. A receita atual menor é resultado, apenas, da forte valorização do dólar.

Sob esse, aspecto, aliás, os dados da SECEX/MDIC apontam boas perspectivas para, pelo menos, duas carnes, a suína e a de frango. Esta última iniciou o mês embarcando volume que, projetado para a totalidade dos 21 dias úteis de agosto, sugere expansão próxima de 20% em relação a agosto de 2014. Já a carne suína sinaliza embarques mais de 40% superiores aos de um ano atrás.

O único senão nessa história é que, em termos de dias úteis, agosto é mês mais curto que julho (com 23 dias úteis e o mais longo do ano). Isso pode redundar em volume e receita menores que os do mês anterior, até agora os melhores de 2015.