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Saiba como está a situação atual da gripe aviária nos EUA
Publicado em: 06 Fev 2025

A Influenza aviária H5N1 segue causando preocupação nos Estados Unidos, com surtos em aves selvagens, gado leiteiro e mamíferos, além de casos confirmados em humanos. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) monitoram a disseminação do vírus, que já afetou múltiplas espécies e representa um desafio crescente para a saúde animal e pública.
Nos últimos 30 dias, 36 novos casos de Influenza aviária Altamente Patogênica (IAAP) foram confirmados em bovinos nos estados da Califórnia e Nevada, segundo o USDA. Desde março de 2024, o vírus tem sido detectado em rebanhos leiteiros, levantando preocupações sobre sua transmissibilidade e impactos na produção. O Serviço de Inspeção de Sanidade Animal e Vegetal do USDA (sigla em inglês APHIS) relatou que a detecção inicial em rebanhos comerciais ocorreu em fevereiro de 2022, com incidência crescente.
Aves silvestres seguem como principais vetores da doença, com milhares de casos registrados em diferentes estados. Entre as espécies afetadas, estão gansos-do-canadá, águias americanas, corujas-das-neves e mergansos, conforme dados do USDA. Em algumas regiões, surtos também foram detectados em criações de aves de fundo de quintal, ampliando a preocupação com a disseminação para a avicultura comercial.
Infecções em mamíferos
A IAAP tem sido identificada em diversos mamíferos selvagens e cativos desde maio de 2022, incluindo felinos selvagens, raposas e mapaches. O USDA alerta que a transmissão para mamíferos pode indicar uma possível adaptação do vírus, exigindo monitoramento rigoroso.
Casos em humanos
Até o momento, 67 casos de gripe aviária H5N1 em humanos foram confirmados nos EUA, incluindo uma morte na Louisiana. A maior parte das infecções ocorreu em trabalhadores do setor agropecuário, especialmente em fazendas leiteiras e de aves. A Califórnia é o estado com mais ocorrências, totalizando 38 casos. O CDC monitora a transmissão do vírus entre humanos, ressaltando que o risco para a população geral ainda é considerado baixo.
Os Estados Unidos seguem monitorando de perto os casos de Influenza aviária de Alta Patogenicidade, com números expressivos confirmados em aves silvestres, granjas comerciais e, mais recentemente, em rebanhos leiteiros. Até 28 de janeiro de 2025, foram notificados 11.065 casos em aves silvestres, distribuídos por 51 jurisdições. Além disso, até 31 de janeiro, um total de 149.964.521 milhões de aves foram afetadas pela doença em todos os 51 estados do país.
A Influenza aviária também atingiu o setor pecuário, com 956 rebanhos leiteiros impactados em 16 estados até 03 de fevereiro de 2025. Essa é uma preocupação crescente, pois a presença do vírus em bovinos pode trazer novos desafios para o controle da doença e seu impacto na produção agropecuária.
De acordo com o CDC, os dados são atualizados diariamente, de segunda a sexta-feira, após as 16 horas. As informações sobre aves silvestres vêm sendo coletadas desde 20 de janeiro de 2022, enquanto o monitoramento de aves comerciais ocorre desde 08 de fevereiro de 2022. Já os registros de casos em humanos foram obtidos em 28 de abril de 2022, e os dados sobre rebanhos leiteiros passaram a ser contabilizados a partir de 25 de março de 2024.
Medidas de controle e monitoramento
O CDC e o USDA mantêm protocolos rigorosos de vigilância para minimizar a propagação da doença. Medidas incluem isolamento de rebanhos infectados, biossegurança em fazendas e rastreamento de aves selvagens. O APHIS segue investigando a eficácia das estratégias de contenção e a possibilidade de vacinação emergencial de aves comerciais.
A expansão da Influenza aviária nos EUA reforça a necessidade de colaboração internacional para a prevenção e controle da doença, bem como a importância da segurança sanitária nas cadeias de produção animal.
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