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Vai se diluindo rapidamente a expectativa de, em 2015, o Brasil transformar-se em plataforma exportadora de ovos férteis e alcançar volume superior ao de 2014, ano em que as vendas externas do produto aumentaram 60% em relação ao ano anterior. Ao contrário, a tendência, agora, é de exportar-se volume inferior ao do ano passado.

Em queda nos últimos dois meses, em julho último foi registrado o menor volume dos últimos 22 meses – 8,556 milhões de unidades, quase 38% a menos que em julho de 2014 e praticamente a metade do que foi embarcado em outubro do ano passado. E isso faz com que o acumulado em sete meses seja agora quase 10% inferior ao de idêntico período de 2014.

É verdade que o acumulado nos últimos 12 meses (agosto/14 a julho/15) continua com variação positiva, apresentando incremento de 12,74% em relação ao mesmo período de 2014. Basta, porém, que nestes próximos dois meses (agosto e setembro) se repita a média do bimestre junho/julho para que o acumulado em 12 meses se torne negativo.

Aliás, é praticamente impossível reverter essa expectativa. Pois, para tanto, o volume a ser exportado entre agosto e dezembro precisaria retornar a uma média mensal muito próxima do que foi registrado em outubro do ano passado, ou seja, quase 85% a mais da média dos últimos dois meses.