Quando o século XX terminou (2000), os referenciais das exportações brasileiras de carne de frango eram bem diferentes dos atuais. O volume não chegava a 1 milhão de toneladas e o preço médio se encontrava abaixo dos US$1.000 por tonelada. Em decorrência, a receita cambial também permanecia aquém do US$1 milhão.

Tudo começa a ser superado já em 2001. Mas até 2006 volume e receita, embora crescentes, correm paralelamente, porque o preço médio não vai muito além de US1.000/t.

Em 2007, superado o susto externo da Influenza Aviária (que, em 2006, reduziu volume e preço médio da carne de frango brasileira), o preço médio começa a deslanchar. E se, em 2001, se encontrava pouco acima de US$1 mil, em 2011 superava os US$2 mil – valorização de cerca de 100% em apenas 10 anos.

A recessão econômica mundial (que, no Brasil, vem sendo acompanhada por forte desvalorização do real) fez com que os preços mais recentes apresentassem regressão. Assim, o preço médio registrado em 2015 apresenta variação de 85% em relação ao último ano do século XX.

Mas graças a essa valorização, combinada com um aumento de mais de 360% no volume embarcado, a receita cambial mais recente do frango, embora decrescente nos últimos quatro anos, apresenta um aumento de 753% em relação a 2000.

Fonte: AviSite