O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) anunciou recentemente a expansão das áreas no Brasil consideradas livres de febre aftosa sem a necessidade de vacinação.
Com essa atualização, 16 estados brasileiros, além do Distrito Federal, receberam o novo status, permitindo que a vacinação de rebanhos nessas regiões seja oficialmente dispensada.
A decisão está alinhada à Portaria 665 emitida pelo MAPA, que também proíbe o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa nas unidades federativas que alcançaram esse status.
Além disso, a portaria impõe restrições à movimentação de animais e produtos agropecuários destas áreas para estados que ainda mantêm o programa de vacinação ativo.
Os estados reconhecidos como livres da doença sem a necessidade de vacinação incluem:
-
Distrito Federal
-
Amapá
-
Amazonas
-
Bahia
-
Espírito Santo
-
Goiás
-
Maranhão
-
Mato Grosso
-
Mato Grosso do Sul
-
Minas Gerais
-
Pará
-
Piauí
-
Rio de Janeiro
-
Roraima
-
São Paulo
-
Sergipe
-
Tocantins
Este status entra em vigor a partir de 2 de maio, orientando os estados que ainda possuem etapas de vacinação pendentes, como Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe e algumas áreas do Amazonas, a completarem seus programas de imunização.
A etapa subsequente para essas regiões é buscar o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), um passo crucial para abrir mercados globais mais exigentes, como os da Coreia do Sul e Japão, para os produtos pecuários brasileiros. Atualmente, estados como Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, além de partes do Amazonas e Mato Grosso já possuem esse reconhecimento internacional.
Esta mudança marca um avanço significativo dentro do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), que tem como meta declarar o Brasil inteiramente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026, fortalecendo a posição do país no cenário agropecuário global.
Repost: Agrimidia