Terça, 17 Março 2015 14:11

Menor oferta sustenta altas do suíno vivo; carne enfraquece

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Os preços do suíno vivo seguem firmes na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea, sustentados pela oferta relativamente baixa. Nos últimos meses, houve diminuição do número de animais alojados e, mais recentemente, perda de produtividade devido à paralisação dos caminhoneiros. Já para a carne suína, o movimento de alta do início do mês se enfraqueceu nos últimos dias. Segundo colaboradores do Cepea, frigoríficos ainda encontram dificuldades de venda do produto no atacado.

Em relação às exportações, mesmo com a contínua valorização do dólar frente ao Real, o ritmo de embarques no correr de março não tem mostrado reações consistentes em relação ao mês anterior, quando as vendas externas registraram a menor quantidade para o mês desde 2001. Segundo a Secex, nos cinco primeiros dias úteis de março, a média diária de carne suína in natura exportada foi de 1,3 mil toneladas, um pouco acima das 1,2 mil toneladas/dia registradas em fevereiro, mas ainda abaixo das 1,7 mil toneladas/dia de março de 2014.

Entre 5 e 12 de março, o Indicador CEPEA/ESALQ do suíno vivo de São Paulo subiu 2%, fechando a R$ 3,63/kg nessa quinta-feira, 12. No Rio Grande do Sul, a valorização foi de 3,2%, com o Indicador passando para R$ 3,23/kg na quinta. No Paraná, a variação foi positiva em 0,3%, enquanto em Santa Catarina, o animal vivo se desvalorizou 0,3%, com as médias a R$ 3,31/kg e R$ 3,25/kg, respectivamente. Em Minas Gerais, onde o Indicador fechou a quinta na média de R$ 3,71/kg, houve recuo de 1,3% em sete dias.

No atacado da Grande São Paulo, a carcaça comum suína se desvalorizou 0,9% entre 5 e 12 de março, com o quilo do produto cotado a R$ 5,44, em média, no dia 12. Para a carcaça especial, o preço médio permaneceu estável, em R$ 5,72/kg.

Fonte: Cepea/Esalq