O frango abatido resfriado iniciou o segundo semestre de 2015 com o mesmo valor nominal registrado um ano antes (base: atacado da cidade de São Paulo). Mas, a despeito dos percalços do consumidor, logo valorizou-se e, nos primeiros quarenta e cinco dias do semestre, alcançou valor médio 8% superior ao de um ano atrás, o que significa que esteve muito perto de cobrir a inflação acumulada nos últimos 12 meses. Efeito, sem dúvida, do preço - bem mais convidativo que o da carne bovina.

Na semana passada, porém, o preço de 2015 voltou a se igualar ao de um ano atrás e a tendência, agora, é de acompanhamento da curva registrada em agosto de 2014. Ou seja: os ganhos da primeira quinzena devem enfrentar diluição parcial no decorrer destes derradeiros sete dias de negócios de agosto corrente.

Mas a grande questão, no momento, é que esse comportamento deve se refletir também no frango vivo, algo que não ocorreu em julho último. Pois então, enquanto o abatido fechava o mês com retrocesso de preço em relação à primeira quinzena, o vivo seguiu caminho inverso, recuperando preço na segunda metade do período.

No momento a situação é um pouco diferente. Pois, firme até pouco, o mercado da ave viva tornou-se calmo no final de semana. O que não significa que venha, necessariamente, a enfrentar retrocesso de preço. Parece certo, no entanto, que deve encerrar o mês com, no máximo, a mesma cotação de abertura de agosto e que, mantida inalterada, completará 38 dias de vigência nesta segunda-feira.

Fonte: AviSite